Existem indícios que o uso desmedido de adoçantes (principalmente artificiais) pode causar e/ou acentuar os sintomas de doenças como esclerose múltipla, lúpus, câncer e fibromialgia. Apesar do tema ser polêmico e ainda inconclusivo, é importante que as pessoas estejam atentas à dosagem recomendada pelos órgãos de saúde. Veja os tipos de adoçantes e o que é recomendado pelos principais órgãos (como a OMS):

ARTIFICIAIS  (produzidos sinteticamente e classificados como não nutritivos)

·      Aspartame: é uma combinação de fenilalanina e ácido aspártico; dosagem recomendada de 40mg/kg;  tem poder adoçante 200 vezes maior do que o açúcar comum; encontrado em refrigerantes e gomas de mascar; não é indicado para gestantes, lactentes e fenilcetonúricos ; não é recomendado usar em alimentos quentes pois perde o poder de adoçar podendo formar substâncias tóxicas.

·      Sucralose: produzido a partir da cana-de-açúcar (a partir de uma molécula modificada da sacarose); dosagem recomendada de 15mg/kg; poder adoçante até 600 vezes maior; não é absorvido pelo organismo, por isso é muito usado pelos diabéticos.

·      Sacarina: produzido de um derivado do petróleo (ácido sulfanilbenzóico); dose recomendada de 5mg/kg; poder adoçante entre 200 e 700 vezes maior que o açúcar; não recomendado para pessoas hipertensas.

·      Ciclamato: produzido de derivado de petróleo (ácido ciclo-hexano-sulfâmico); dose recomendada de 11mg/kg; poder adoçante 30 vezes maior que o açúcar; não recomendado para hipertensos e pessoas com problemas renais.

·      Acessulfame-K: sal de potássio sintético produzido a partir de um ácido da família do ácido acético; dose recomendada 9 a 15mg/kg; poder adoçante entre 180 e 200 vezes maior que o açúcar; resistente a altas temperaturas, muito usado em receitas que vão ao fogo; não recomendado para pessoas com deficiências renais que precisam reduzir a ingestão de potássio, usado por diabéticos e gestantes.

NATURAIS (substitutos do açúcar orgânico e classificados como  nutritivos)

Frutose: encontrado principalmente nas frutas, além de cereais, vegetais e mel; não tem uma dose recomendada mas deve ser consumido em pequenas quantidades devido seu alto valor calórico;  poder adoçante 170 vezes maior do que o açúcar; não recomendado para obesos e pessoas com alto teor de triglicérides.

 Steviosídeo: extraído da planta Stévia Reubadiana; poder adoçante 300 vezes maior do que o açúcar; é estável a altas temperaturas; pode ser consumido por qualquer pessoa.

Lactose: produzido do leite; poder adoçante 0,15 vezes maior que o açúcar; não recomendado para quem tem alergia ao leite e pode ter efeito laxante.

Sorbitol: produzido a partir da redução da glicose; presente em frutas como ameixa, cereja, maçã, pêssego; poder adoçante 0,5 mais fraco que o açúcar; não possui limite estabelecido.

Maltodextrina: produzido a partir de amido de milho; poder adoçante de 1,5 vezes do que o açúcar; não é indicado para diabéticos por conter dextrose, glicose e outros açúcares; não é estável em altas temperaturas.

Manitol: produzido a partir de redução da frutose; é encontrado em vegetais e algas; tem efeito laxante se consumido em excesso; é muito utilizado em alimentos produzidos industrialmente; é estável em altas temperaturas; pode ser consumido por diabéticos;

Xilitol: produzido através da hidrogenação de um tipo de açúcar chamado xilose; seu poder adoçante é menor que do açúcar.

A preocupação com a saúde das pessoas vem aumentando ainda mais a variedade de adoçantes no mercado. Prefira os naturais, esteja sempre atento para não ingerir dosagens excessivas e ciente que nem sempre o adoçante engorda menos que o açúcar.

“Hoje é obrigatório conter nas embalagens algumas informações básicas como:

–       a designação genérica de “adoçante de mesa” para todos os produtos e “adoçante dietético” para os que não contêm sacarose, frutose ou glicose;

–       a informação “contém edulcorante(s) natural(ais) (ou artificial(ais))”seguida do nome do(s) edulcorante(s);

–       a advertência em negrito: “Diabéticos: contém…g de …(sacarose, glicose dextrose ou frutose)”, quando o produto não for dietético;

–       a informação em destaque e em negrito “Fenilcetonúricos: contém fenilalanina” em produtos que contenham aspartame;

–       a declaração, por extenso, da classe e do nome genérico do(s) aditivo(s) intencional(s) do produto;

–       o valor energético expresso em Kcal (quilocalorias) das medidas (gotas, envelopes etc).”(trecho retirado do site do idec.org.br)

Esse material tem apenas o objetivo de instruir quanto à diversidade de adoçantes no mercado e suas características.

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